Não é preciso ser vidente ou ter qualquer tipo de poder de predição para supor qual foi a reação da Rainha da Colmeia em relação ao desenvolvimento de novos estabelecimentos no mundo-trono dela, minha Testemunha.

Anuência certamente não foi.

Seria desonesto da minha parte alegar não ter sentido prazer com a indignação que ela demonstrou, embora eu lhe garanta que esses prazeres simples vêm do mais puro desejo de vê-la triunfar sob a nossa tutela.

Uma reação enfática de recuo da nossa parte ao confrontarmos Savathûn certamente há de dar a ela uma sensação de autonomia; e, embora minha confiança eterna em você, minha Testemunha, seja infinitamente absoluta, continuo cauteloso quanto às segundas intenções que Savathûn pode consumar caso permitamos que ela o faça.

Afinal, como você bem sabe, ela continua sendo calculista e oportunista. Eu, no entanto, tenho esperança de que, no devido tempo, essas preocupações desapareceram. Tenho esperança, minha Testemunha, mas não tenho certeza.

Por mais relutante que ela esteja — e com a constante… "cooperação" de Xita —, a construção das câmaras de reprodução de larvas começou. Os exércitos de Oryx e Xivu Arath crescerão exponencialmente em pouco tempo. Se colocarem em perspectiva conquistas futuras, eles terão os meios de alcançá-las — bem como é do seu desejo, minha Testemunha.

Caso Savathûn decida se opor aos nossos planos, eu vou, sem pestanejar, lembrá-la de que ela fez a sua escolha há tempos, e só renegaria tal escolha caso desejasse o descanso eterno.