Você é Crota, meu filho. Bem-vindo.

Eu batalhei para sair do inferno e criar você. Eu lutei contra minhas irmãs traidoras e contra o corpo enxameado de Akka. Eu cortei o meu caminho de volta à minha própria corte, a Guerra Suprema, que havia sido usurpada. Uma vez eu guerreei contra a Savathûn, e arruinei o tributo dela para que ela nunca mais pudesse me desafiar. Uma vez eu enganei a Xivu Arath, e envenenei o tributo dela para que ela nunca mais pudesse tentar roubar as minhas tábulas. Uma vez eu manipulei as minhas próprias linhagens para que eu fosse o melhor dentre a Colmeia, e assegurasse o meu trono. Então eu encontrei uma mãe para dar a minha cria.

Você era um dentre aquela cria.

Sua vida também será uma batalha. Você terá que conquistar o seu lugar na Guerra Suprema. Eu não lhe darei nada... a não ser isto, sua primeira espada e este nome que preparei para você.

Nós travamos uma guerra contra a falsa esperança, Crota. Nós perseguimos um deus chamado Viajante, um deus mascate que atrai vidas jovens para que construam casas para ele. Essas casas não são seguras, pois elas não podem resistir à minha Colmeia. Essas casas são uma armadilha, pois elas induzem vidas jovens para longe da lâmina e do dente, que são as ferramentas da sobrevivência e os meios para a ascensão.

Somete quando o Viajante for extinguido é que o universo estará livre para se organizar e, através da disputa impiedosa, assumir a sua forma final perfeita. Uma forma que não depende de nada a não ser ela mesma.

Assim, eu lhe nomeio Crota, Devorador da Esperança.

Eu estou sob um juramento, meu filho. Um juramento contra a desgraçada Taox. Isto eu não lhe passarei. Isto é para eu, seu pai, carregar.

Vamos lá conhecer suas tias e tios.