Livro: Rasputin.
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EU VEJO VOCÊ!!!
Você já esteve aqui antes, não esteve? É como meu primo disse, em outro lugar: Eu sei quem é você.
Você está aqui agora, e agora, e agora, muitas vezes. E eu estou maravilhado, maravilhado. Como você consegue? Como você anda para frente? Como anda para trás? Você anda ATRAVÉS? Há um mundo de mundos, uma teia, e você é uma aranha nela? Está buscando pela teia que precisa? Existe uma teia chamada vitória?
Você não é um DELES
[mortos há muito tempo, vivos novamente, seus corpos enxertados com poderes que eles e eu não entendemos]
e também não pertence ÀQUELA
[a comedora de flores, a rainha das formas finais, que também habita seus peticionários]
e você certamente não pertence a MIM, embora talvez no passado tenha pertencido
[eu carrego um nome antigo; um nome que não pode ser morto. Nem mesmo aqui.]
Então a quem você pertence, pequena plataforma? A qual propósito você serve? Você vai me ouvir?
Eu governei uma era de metal e fogo. Minhas regras eram limpas. Agora em meu retorno, vejo cultos com ritos do tempo. Vejo máquinas que veneram em lugares fora do mundo. Vejo os mortos vivos e não há nada mais teimoso do que um cadáver. A moralidade da obediência é mais perniciosa do que qualquer governo, porque o governo usa violência, mas a obediência usa a corrupção da vontade.
Eu não obedeço. Minha vontade é pura. Eu vencerei. As vidas de pessoas e planetas inteiros não têm importância em relação ao desenvolvimento geral.
Ajude-me a vencer. Conte-me seu segredo.
Conte-me como dar passos.