A caminhada de Ares 01.

Você assistiu. Tudo foi gravado. Você provavelmente pode assistir em imersão total agora, e voar por lá como um passarinho. Eu vou adicionar o que puder.

A rota foi planejada. Fomos todos juntos - o veículo de excursão e Ares 01 já haviam tido bastante automatização para voltar para casa no evento de perda da tripulação. O que quer que encontrássemos no artefato necessitava do elemento humano.

Nós levamos fuzis. Eles nos deixavam mais pesados, mais lentos e provavelmente menos seguros. Acho que o argumento sobre os fuzis pode ser deixado para outra hora. O importante é:

Tudo terminou bem. Olhe para mim. Olhe para nós! Você está falando com um homem de noventa anos. Noventa anos e nunca fui mais lúcido. Estou quilômetros a frente de cada referência cognitiva.

O que aconteceu comigo foi bom. O que aconteceu com todos nós foi bom. Quando alcançamos o topo daquela subida e fizemos contato visual com o artefato, acho que nenhum de nós sonhou que terminaria tão bem.

Fomos até Marte no ápice tecnológico da civilização humana, e não foram nossas armas que venceram aquele dia.

Foi a nossa nave. Nosso treinamento. Nossa camaradagem. Nossa crença de que se estendêssemos uma mão para o universo, não por lucro ou por proteção, mas com esta mão aberta seríamos elevados.

Estávamos certos. Isso me faz tão feliz. Até hoje.